domingo, 29 de julho de 2007

Feridas de que faço versos...

Minhas mãos gelam
Minhas pernas ficam trêmulas
Em meu rosto desperta
Um sorriso sem graça.


Minhas mãos geladas e frias
Junto as tuas costas macias
Me fazem delirar

Me deleito em teu peito
Em meu pensamento,
Nas tarde frias de alento...

Me extremeço diante dos teus olhos,
Que parecem quererem os meus que são tão seus
Numa forma inexplicável
De amar,
A quem não se tem!

Esse coração que se cansa de acelerar
Me bambeia as pernas
Me retrai os movimentos
Certos,
Sinceros,
Deixando-os inversos,
Contrariando a razão,e
Embriagando ainda mais
O coração,

Quero ser Mãe!


Enfrentar uma noite fria
Em que me cubrirei de agônia
Pra explicar as minhas tão frias
Que tentarão se aquecer em meio ao teu calor,
Sem pudor.

Amor,

Me leia os movimentos
Me fale com os olhos
Me beije os ouvidos
Me olhe a boca
Ria do meu umbigo,
Me leve contigo,
Em seus movimentos
Talvez lentos,bruscos,
Ardentes!

Nú vens

E eu nas nuvens...
Minha boca
É pouca
Pro desejo
Que anda à solta
Por aí!

Te quero de mais!