domingo, 26 de julho de 2009

A Dança de nossos corpos



- Diminua essa enrolação, e vamos logo àquela nossa empolgação!

Quero manter-te vivo em minha memória
Tão vivo quanto seus beijos cheios de amor e caricias

Conto os dias
E penso no momento mais exato para te ver
E reviver toda essa paixão
Esse sentimento que nos devora, que NÃO nos basta,
E que foge tão rapidamente por entre
Nossos dedos...

Espero-te no calar do dia,
Amarga espera
Dos doces beijos que não se cessaram
Imagino-me dentro de ti
Saboreando teu mel
Embriagando-me com o seu perfume
Tocando teu rosto
Teus lábios
Sentindo tua pele macia

Observo o movimento de suas mãos
Por todo meu corpo
Deslizando por entre as minhas pernas e seios
Apertando-me contra a parede
Fazendo-me arder de tanto T.

Ouço sua voz rouca
Sussurrar ao pé do ouvido
Lembranças loucas de nós dois
Logo, entrelaço meus dedos em seus cabelos
E o puxo pra mais perto ainda de mim
Num ato que quase nos irmana em um só corpo.

O sol da noite começa a nascer
E fazer brilhar em nós
A luz do nosso prazer.
Poderia congelar o tempo se eu o pudesse fazer,
E se ele insistisse em passar tão depressa,
Gravaria os raios de sol a refletir sua luz
Em seus tão penetrantes olhos castanhos claros...

...Nossas juras de amor
Feitas sob o silêncio dos nossos olhares
Que sempre dizem tudo ao nosso respeito.
Nosso desejo de nos entregarmos
Intensamente no olhar.
Uma mistura de fogo e álcool
Causado pelo furor do contato de nossas peles.

Mas, já é noite!
E continuo sem teus braços
A me enlaçar durante a noite.

Porém, já é dia!
E ainda vivo a agonia de não ter
Seus beijos de bom dia.

E desde, já!
Sinto que eu preciso te esquecer...

Fritiane Totallytchoisted.

Liberdade


Um balde de água fria em todos os meus desejos
As labaredas,
Antes ardentes em fogo
Esfriaram-se e o que restaram
Foi apenas o pó das cinzas.

As folhas secas que agora piso pelo caminho de volta pra casa representa
A cara opaca,
Os olhos de peixe morto,
As orelhas de abano
O sorriso apagado, sem graça e amarelado,
Que surgiram depois das geadas de inverno
Que sofrera meu coração.

- O que posso fazer agora?
- Esperar pelo inevitável,
Esperar pela amarga e profunda tristeza
Das lágrimas doloridas que ainda hão de rolar em meu pranto
E pelas várias súplicas por piedade e compaixão.

Não sei como agir
Estou tão confusa
Que quase posso comparar
Ao estado de obnubilação
Brincadeira é lógico que não!

Preciso prosseguir e isso é fato
Sou uma delinqüente
Cometo atos insanos
Profanos
Não quero mais enganos.
Quero transformações!

Fritiane Totallytchoisted.

The End



O inevitável e tão evitado desencontro
Já ocorria há algum tempo
Já sabíamos que não iria dar certo
E, no entanto, insistimos.
Ainda não compreendo o porquê
Mas, insistimos.

Não dá!
Na cama, não dá!
Não temos a “liga”
Não temos química
Não temos paixão
Não posso negar que esses ingredientes fizeram parte de nós
Mas, foram tão poucas as vezes,
Que não dá pra acreditar que foi real.

Por favor, não me apareça aqui amanhã.
Quem sabe daqui uns 20 anos
Até lá, já estarei recuperada.
Outros sonhos terão sido feitos e quem sabe até realizados
Me doe saber que não poderei te acompanhar
Mas, sem “liga” não dá!

Quero muito encontrar alguém melhor que você
Para poder superar
Essa nova perda
Preciso refazer a minha história,
Agora e sem você!

Fritiane Totallytchoisted.


quarta-feira, 1 de julho de 2009