Palavras?
Para quê?
Se seus movimentos são extremamente claros e sinceros.
Sentimentos?
Para quê?
Se os que tenho só me causam sofrimento,
E os teus lhe trazem o enclausuramento.
Liberdade?
Só se for à dos pássaros que cantam sem se preocupar com a afinação
E voam para qualquer direção.
Seguir?
Para onde?
Se não cruzaremos mais a mesma estrada.
Quem dera ser o beijo, o seio, o corpo de teus desejos
Ser a Ana do teu mar.
Quisera eu
Você se abrir
E se entregar
Para enfim nos amar...
Te sinto cada vez mais distante
Me sinto cada vez menos interessante.
Não há palavras em tua boca
Mas entendo o que você quer
Só não suporto compreender a verdade.
Assim como você
Não quero mais amar ninguém
Você perdeu quem tanto ama
E eu que nunca tive você
Te perdi, que é de quem eu tanto amo.
Com pedir para você me ensinar a te esquecer
Se nunca houve uma só palavra entre nós?
Posso sentir a sua dor
Bem aqui do lado esquerdo do peito
Posso sentir a dor de ser desprezada
Mas não enganada.
Se me ludibrio é por conta da minha imaginação
É por conta da minha capacidade de amar.
Quisera eu ser mais fria e racional.
Marina Fatiane
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